Estamos chegando a um ponto em que a compreensão científica está beirando o “nada”.
Estão concluindo que não existe nada, nem ninguém.
Uma história conta:
Um discípulo está com seu mestre na sala de refeições e pergunta:
– Mestre, como atinjo a iluminação?
– Já comeu o seu arroz? – responde o mestre.
E o discípulo ilumina.
O que esse mestre quer dizer? Ao ler essa história, você se pergunta como alguém pode iluminar comendo arroz, não é mesmo? Você insiste em manter a crença de que iluminação seja algo muito difícil e não para todos. E, de certa forma, é verdade. Iluminação é somente para quem “come o seu arroz”.
A mente pinta a iluminação como uma coisa inalcançável, com auréolas e cheia de luz azul. Mas, em realidade, nada muda – nem antes, nem depois. Não há antes e nem depois.
Sua cabeça está na boca do leão. Há um momento em que, simplesmente, você tem que parar de duvidar. Se ainda não viu, é apenas uma questão de tempo. Você verá. E se já viu, por que negar? Tentando negar, irá fazer como o papa que ordenou que Galileu tirasse do seu livro a afirmação de que a Terra era redonda, alegando que aquilo era profano, que era contra a Bíblia, onde a Terra aparecia sob a forma achatada. Galileu, prontamente, afirmou: “Eu tiro, mas a Terra vai continuar sendo redonda”.
A partir de hoje, você pode fazer a manutenção da mentira, ou assumir a verdade. A verdade é inerente, não é preciso esforço algum para ficar com ela.
Observe e seja sincero com a resposta: “Quem é você?”
Não há ninguém em lugar nenhum. Não tem forma. Não tem nada.
Você observa o corpo parado, a mente em movimento… tudo é observável,
e você é aquilo que observa. Você é a Observação.
Não costumo usar a expressão “observador”,
porque sugere que haja alguém contendo a experiência,
e essa experiência não pode ser contida.
Apenas a Observação existe e ela não vem de lugar nenhum.
A essência do ser é Observação, Consciência, Silêncio, Paz.
Isso é você!