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zero e inimaginável 

O ponto zero é a sua natureza intrínseca. 
E, sendo assim, buscá-la é evitá-la. 
De maneira nenhuma você pode buscar o que já tem. 
Porém, ao mesmo tempo, sem buscar, não é possível saber que tem. 
Este é o paradoxo do encontro: buscamos o que já temos. 

É preciso muita inteligência e acuidade para começar a notar 
que aquilo que você pensa em buscar se revela naquele que busca. 
Em satsang, a brincadeira é entrar num espaço de quietude, 
receptividade e observação, para que seja possível notar aquilo que já é seu. 

Não estamos aqui para transformá-lo em algo diferente. 
Estamos aqui para dizer que você não é o que pensa que é. 
Você é uma outra coisa e, eventualmente, uma não-coisa. 
Mas deixe isso pra mais tarde. 
Primeiro note que você é, absolutamente, uma outra coisa. 

Você é algo inimaginável. 
E eu espero, do fundo do meu coração, que você esteja em condições 
de receber a visita do desconhecido. 

Osho diz: “Deus não pode ser conquistado. 
Você só pode permitir que ele o conquiste”. 
Permita que Deus o conquiste. 
E isso só acontece quando você sai do caminho. 

Somente diante do colapso dos seus pensamentos e crenças – 
quase como uma colisão do complexo sistema chamado “você” –, 
que Deus pode aparecer. 
Em nosso contexto, Deus é esse algo mais, essa não-coisa, 
que sempre esteve presente, porém, escondido embaixo das nuvens de pensamentos 
que você insiste em alimentar. 

Não esqueça: “Você só pode permitir que Deus o conquiste”. 

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