Estamos aqui por um simples propósito: para que se lembre de quem você é. Ou você retém a ideia de que seja um pensamento, ou se dá conta de que você não é.
Se você se dá conta de que não é um pensamento, todas as portas se abrem. Se você retém a ideia de sê-lo, permanece num círculo sem fim. Continua vendo a si mesmo como aquilo que a sua mente propõe – e, obviamente, essa proposta é limitada.
Consequentemente, nasce a tendência de arrumar esse pensamento. Mas é difícil arrumar um pensamento, porque sempre que você “precisa” dele, ele não está lá. Nesse sentido, você está lidando com algo fantasmagórico, não existencial.
Se você se dá conta de quem você é, abandona esse pensamento e encontra a si mesmo em totalidade. Mas, saiba, esse “encontrar-se em totalidade” não cabe na sua mente.