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simples, autêntico e original

Faz parte deste momento histórico a desmitificação da espiritualidade. Você tem que abrir os olhos para o que há de espiritual na simplicidade de tomar um café, de comer um sanduíche, de ler um bom livro… ou de, simplesmente, respirar.

Não pode estar relacionado às sensações, pois a essência, o buda, está além dos sentidos. Toda busca que ocorre através dos sentidos, em algum ponto, se frustra.

A verdadeira experiência mística não é sensorial, nem intelectual – não é sequer uma experiência tal qual estamos condicionados a compreender o que seja uma experiência. Não há imagem, conceito ou pensamento que defina a consciência que você é.

A mente insiste em conceitualizar, em tonificar, em imaginar. Ela inclusive investe boa parte do seu tempo em comparar: “Você viu as barbas longas daquele yogi hindu? Somente quando a minha estiver daquele tamanho, estarei onde ele se encontra”. É assim que a mente pensa, e você a segue sem pudor, tornando o seu despertar inalcançável.

A mente foi condicionada e a única coisa que você precisa fazer é ver isso transparentemente. Se puder ver o funcionamento da mente, destacado dela, poderá desidentificar-se das suas propostas. Nesse ponto se abre uma miríade de possibilidades, nasce o ser. Novo. Fresco. Virgem. Intocável. Livre de qualquer discurso pregresso. Autêntica e originalmente, você.

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